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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Azrael





Vejo um anjo aproximando-se
enormes e brilhantes asas
rosto sereno, olhar distante....
numa mão traz uma estrela
noutra uma ceifa.

Ao Seu redor nuvens
de almas arrebatadas
entoam cânticos à Alvorada
da vida nova que inicia

Longe, livre desta prisão nojenta
divirtam-se vermes
roendo-me os ossos, rompendo-me as fibras
eu, livre, alcançarei triunfante
o ignoto, o aguardado!

Ariadne

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